Crónica de distintos oureenses

Guia de leitura do Ourém blog destinado a celebrar a juventude de um grupo de oureenses e o espaço onde a mesma teve lugar

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Meio comuna, meio anarca, com hábitos burgueses. Totalmente confuso na selva capitalista...

sábado, junho 26, 2004

Alcunhas oureenses

Vamos actualizar o inventário de alcunhas constante do livro do Dr. Durão que já apresentámos. Limitamo-nos à caracterização de pormenores que nos eram simpáticos nas pessoas em questão. Por isso, calámos outras que sabemos existentes, mas exploram eventuais ressentimentos ou poderão ser mal interpretadas.
Avião. Ser quase mitológico que chegava às reuniões sistematicamente com cinco minutos de atraso agravados pelos procedimentos de desembarque. Fazia-se conduzir numa mota virtual comandada pela capacidade das suas pernas. Fazia ruído quase real, tinha as quatro velocidades e marcha atrás. Quando chegava tinha de estacionar e então víamos que era o Zé Rito. Desconhece-se o responsável pela alcunha, possivelmente teremos sido todos e terá tido evolução até estabilizar na apresentada.
Chien. Obviamente que não podemos esquecer o grande amigo que era o sr. Ezequiel que trabalhava no Café Avenida e com o qual contactávamos todos os dias. As suas características não passaram em claro ao Jó Rodrigues que se encarregou de o eternizar com esta alcunha. É pai de um distinto oureense.
Jones Bittus. Tratamento carinhoso que, sob responsabilidade do Jó Rodrigues, foi atribuído a um oureense de outra geração que nos era muito simpático, o sr. Júlio barbeiro, só por si responsável pelo nascimento de dois distintos oureenses.
Kansas. Não sei se se lembram, mas, na época, o Mundo de Aventuras (e a esta distância não percebo o que é que deu na cabeça ao Roussada Pinto e amigos para fazer este disparate) só publicava histórias de cow-boys. Os nossos ídolos eram então o Cisco Kid, o Buck Jones, o Kit Carson e o Kansas Kid. O nosso Ramiro Arquimedes, pelo seu porte, pelo modo como pegava no cigarro e extraia baforadas, pelo seu temperamento que ninguém vergava, tinha notáveis semelhanças com o Kansas Kid e assim ficou para a posteridade. É desconhecido o autor da alcunha.
Pele e Osso. Se não estou em erro, era o nome pelo qual era conhecido o Chico César, praticamente o único oureense que se atrevia a usar máscara no Carnaval e que, segundo reza a lenda (Jó Rodrigues) terá tido um dia a perna atravessada por uma cana de foguete.
Robalo. Provém de Ribeiro, passou por Ribeirinho, Ribeirinho que estás tu a murmurar,… depois não sei porque metamorfoses linguísticas se terá fixado em Robalo a designação com que distintos oureenses resolveram brindar este V. servidor. A verdade é que, ainda hoje, muitos me tratam por esta alcunha.
Zebra. Animal de duas patas cujo tronco era da largura do pescoço o que terá originado uma procura de semelhanças com o de quatro patas correspondente. A agravar a parecença o facto de por vezes usar camisolas às riscas e nas deslocações evidenciar dificuldades constantes de equilíbrio. Trata-se obviamente do Zé Quim. A autoria da alcunha terá sido minha ou do Jó Rodrigues.