Capítulo V - Recordar é viver, resistir é vencer
Ourém é inquietação, Ourém é desassossego…
A cada hora que passa surge aquela interrogação: e o que estarão eles a destruir hoje?
É que eu estava lá…
Vinha do Central, a azáfama de construção da eira da pedra era grande. As pessoas saltitavam por onde podiam para chegarem aos locais que necessitavam. Eu estava junto à biblioteca.
De repente ouvi aquilo. Uma máquina aproxima-se de uma árvore junto ao Central, encosta-lhe uma poderosa mandíbula ao tronco… e faz força…
Ouve-se um Craack característico de algo que está a ser separado do seu meio. A pobre árvore verga-se, quebra-se, ali, sob os meus olhos…
Surge a ideia: há que testemunhar tudo isto para outros oureenses. A Internet é um meio notável para comunicarmos, para falarmos sobre coisas agradáveis como os nossos encontros anuais, os nossos ídolos, mas também sobre coisas desagradáveis como a destruição de que Ourém tem vindo a ser vítima.
Podemos também mostrar algumas inconsistências daqueles que nos governam.
Posso fazer um blog. Para recordar, para resistir. Posso não conseguir nada, mas ganho algo extremamente importante: o respeito da minha consciência e possivelmente de alguns oureenses.
Este capítulo, é composto pelos seguintes posts:
O Poço é, também, um hino à amizade
A alma dos Beatles
Atenção, gloriosos descendentes, legítimos ou bastardos, de Oureana
Blogs d'Ourém
O meu caderno preto
Utopia
A cada hora que passa surge aquela interrogação: e o que estarão eles a destruir hoje?
É que eu estava lá…
Vinha do Central, a azáfama de construção da eira da pedra era grande. As pessoas saltitavam por onde podiam para chegarem aos locais que necessitavam. Eu estava junto à biblioteca.
De repente ouvi aquilo. Uma máquina aproxima-se de uma árvore junto ao Central, encosta-lhe uma poderosa mandíbula ao tronco… e faz força…
Ouve-se um Craack característico de algo que está a ser separado do seu meio. A pobre árvore verga-se, quebra-se, ali, sob os meus olhos…
Surge a ideia: há que testemunhar tudo isto para outros oureenses. A Internet é um meio notável para comunicarmos, para falarmos sobre coisas agradáveis como os nossos encontros anuais, os nossos ídolos, mas também sobre coisas desagradáveis como a destruição de que Ourém tem vindo a ser vítima.
Podemos também mostrar algumas inconsistências daqueles que nos governam.
Posso fazer um blog. Para recordar, para resistir. Posso não conseguir nada, mas ganho algo extremamente importante: o respeito da minha consciência e possivelmente de alguns oureenses.
Este capítulo, é composto pelos seguintes posts:
O Poço é, também, um hino à amizade
A alma dos Beatles
Atenção, gloriosos descendentes, legítimos ou bastardos, de Oureana
Blogs d'Ourém
O meu caderno preto
Utopia
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