Olhos postos no Chile
O Chile é, por agora, um caso único na construção da sociedade
socialista, porque assenta na legalidade constituída. Uma coligação de forças socialistas conseguiu pacificamente atingir o poder e dar os primeiros passos para a sociedade nova. Os obstáculos são múltiplos desde o imperialismo norte-americano às forças reaccionárias nacionais que, naturalmente, sentindo-se lesadas, impõem os maiores entraves, aproveitando toda a possível margem de manobra.
Algumas medidas de nacionalização e racionamento foram largamente contestadas. Os Estados Unidos que durante décadas sugaram os rendimentos do povo chileno, tentaram por todos os meios impedir a eleição do presidente Allende e posteriormente moveram um boicote formidável ao desenvolvimento da economia. As classes antes privilegiadas vieram bramar contra o racionamento tentando confundir o povo chileno, senhor de novas condições de vida, em relação aos seus verdadeiros interesses. Não querem deixar compreender que a escassez determina tal facto quando se pretende a igualdade.
Apesar do seu carácter, pequeno burguês e como tentativa de transição pacífica, para o povo chileno vai o nosso calor. Parece que uma revolta militar estalou, que o futuro não será tão brilhante como o prometido, mas, se não houvesse problemas a resolver, ninguém o tentaria. O que interessa é pelo menos o gérmen estar lá e lá permanecer, desenvolvendo-se.
socialista, porque assenta na legalidade constituída. Uma coligação de forças socialistas conseguiu pacificamente atingir o poder e dar os primeiros passos para a sociedade nova. Os obstáculos são múltiplos desde o imperialismo norte-americano às forças reaccionárias nacionais que, naturalmente, sentindo-se lesadas, impõem os maiores entraves, aproveitando toda a possível margem de manobra.
Algumas medidas de nacionalização e racionamento foram largamente contestadas. Os Estados Unidos que durante décadas sugaram os rendimentos do povo chileno, tentaram por todos os meios impedir a eleição do presidente Allende e posteriormente moveram um boicote formidável ao desenvolvimento da economia. As classes antes privilegiadas vieram bramar contra o racionamento tentando confundir o povo chileno, senhor de novas condições de vida, em relação aos seus verdadeiros interesses. Não querem deixar compreender que a escassez determina tal facto quando se pretende a igualdade.
Apesar do seu carácter, pequeno burguês e como tentativa de transição pacífica, para o povo chileno vai o nosso calor. Parece que uma revolta militar estalou, que o futuro não será tão brilhante como o prometido, mas, se não houvesse problemas a resolver, ninguém o tentaria. O que interessa é pelo menos o gérmen estar lá e lá permanecer, desenvolvendo-se.
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