Crónica de distintos oureenses

Guia de leitura do Ourém blog destinado a celebrar a juventude de um grupo de oureenses e o espaço onde a mesma teve lugar

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Meio comuna, meio anarca, com hábitos burgueses. Totalmente confuso na selva capitalista...

sexta-feira, junho 25, 2004

Os restos da Fonte de Santa Teresinha

Estão situados ali bem perto da casa do Zé Quim. Durante alguns anos, habitei em frente à mesma e tive o privilégio de ouvir o correr das suas águas. Trata-se de uma obra que data de 1868, curiosamento não muito diferente daquela que existia no Ribeirinho.
A sua degradação é bem evidente.
A nossa perplexidade perante a acção do poder autárquico é imensa. Como é possível deixar este elemento arquitectónico chegar a este estado de degradação? Será que só é possível a degradação pura e simples até à destruição ou a reconstituição caricatural como a que foi operada na fonte do Ribeirinho?
É que esta está reconstruída, mas toda transformada: não está no local que era o seu, foi rodeada de elementos que nada têm a ver com ela, está virada só para os que entram em Ourém, não ostenta um mínimo de verdura. Será que esta fonte é uma mensagem do tipo: vejam do que somos capazes, vejam as nossas obras de fachada? É que ninguém pode beber da sua água ou ouvir o seu correr com ela instalada naquele local, rodeada por uma rotunda.