Vegetar
Era uma vez uma terra.
Havia lá pessoas e tudo. As pessoas trabalhavam durante o dia e descansavam à noite. Algumas não faziam assim mas também não trabalhavam à noite.
Geralmente mostravam-se assoberbadas com os seus negócios sem compreenderem que eles não seriam possíveis sem o trabalho dos outros.
Estes estavam na fabrica, no escritório ou no campo. Após uma jornada de trabalho viam que, com o que recebiam, podiam comprar pelo menos o produto de três horas. Isso não os inquietava muito, porque tinham mais em que pensar.
Assim, nos tempos livres, dedicavam-se aos copos, ao jogo ou à televisão. Se o trabalho as poluía, o mesmo acontecia com os outros elementos. Mas isso não o compreendiam porque eram a sua liberdade, a liberdade possível.
Como já devem ter notado, havia também duas juventudes: a que sonhava com pópós e a das fabricas.
Não se falavam. Naquela terra era um crime olhar para mais alto ou para mais baixo, por isso cada uma aspirava às posições paternais. Com algumas excepções. Excepções que podiam ser o Cavalo de Tróia do marasmo que aí se vivia, e abrir decisivamente o caminho para uma real cooperação entre as pessoas, cimentando a sua amizade em vez de recalcar ódios.
Porque, desculpem que o diga, o que lá se faz, é vegetar.
Havia lá pessoas e tudo. As pessoas trabalhavam durante o dia e descansavam à noite. Algumas não faziam assim mas também não trabalhavam à noite.
Geralmente mostravam-se assoberbadas com os seus negócios sem compreenderem que eles não seriam possíveis sem o trabalho dos outros.
Estes estavam na fabrica, no escritório ou no campo. Após uma jornada de trabalho viam que, com o que recebiam, podiam comprar pelo menos o produto de três horas. Isso não os inquietava muito, porque tinham mais em que pensar.
Assim, nos tempos livres, dedicavam-se aos copos, ao jogo ou à televisão. Se o trabalho as poluía, o mesmo acontecia com os outros elementos. Mas isso não o compreendiam porque eram a sua liberdade, a liberdade possível.
Como já devem ter notado, havia também duas juventudes: a que sonhava com pópós e a das fabricas.
Não se falavam. Naquela terra era um crime olhar para mais alto ou para mais baixo, por isso cada uma aspirava às posições paternais. Com algumas excepções. Excepções que podiam ser o Cavalo de Tróia do marasmo que aí se vivia, e abrir decisivamente o caminho para uma real cooperação entre as pessoas, cimentando a sua amizade em vez de recalcar ódios.
Porque, desculpem que o diga, o que lá se faz, é vegetar.
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